terça-feira, 26 de outubro de 2010





Ontem, dia 24, foi um dia ( e será sempre) um dia especial para mim.De renascimentos, de visões, mensagens, mistérios e tristeza.  


Hoje não foi diferente.


Estou muito emocionada, com uma tristeza física, uma dor na alma, uma sensação de sonho, de irreal e ao mesmo, mergulhada  em oceano infinito, onde só  consigo enxergar  a forma da invisível eternidade, só sinto meu coração a bater num ritmo integrado ao pulsar do universo , só escuto o insondável  som de um silêncio surdo e absoluto.



 Lágrimas, água  de sal , insistem em permanecer jorrando de meus olhos doloridos e ausentes do mundo que acontece a minha volta. Um mundo quase invisível para mim. Este mundo estranho onde a matéria dita as regras que nós, teimosamente , insistimos em seguir.




E o mundo é tão mais... É mais do que isso que sinto agora, é mais do que vejo e ouço, é mais do que penso a respeito do que  sinto agora.




E hoje o mundo se chama Diogo.


A mãe do mundo é uma deusa que se separa de sua criação   para que ela , sua criação, possa criar seu próprio universo, muito mais poderoso.


O pai do mundo ainda não sabe, mas acaba de fecundar uma estrela, um sol, uma nuvem densa de energia vital que assume sua verdadeira forma e inicia a jornada de seu  trabalho original, sua missão especial, a razão de sua existência.E é isso o  tudo o que existe hoje: o mistério da existência, a beleza da eternidade, a grandiosidade de nossa missão humana: recriar a Vida, através de  nossos filhos, eternizando assim a existência, não de uma família, de uma raça, de uma civilização ou mesmo da matéria, mas,  a existência da Verdadeira Intenção Primordial e Primeira: a eterna existência do que chamamos,
Amor.


E o Amor do Mundo, o Amor Absoluto,o amor nascido hoje, se chama


Diogo.


Eu o reconhecerei quando o encontrar, prometo.

E prometo encontrá-lo em cada filho, em cada mãe, em cada pai, em cada irmão.


Hei de encontrá-lo em meus filhos , em meu amor de mãe ele estará  vivo e presente.





 Porque sei que filhos não morrem, filhos renascem sempre, cada vez mais poderosos, apenas com um nome diferente do que tinham  quando perto de nós, um lindo e novo nome:

Filhos se chamam eternamente.... AMOR!
        A partir de hoje, amarei mais e com mais sabedoria,porque recebi uma resposta desesperadamente buscada, vinda de um menino que nem conheci e que passou a existir para mim, hoje, em toda sua Plenitude e Verdade.Este menino que me lembrou muito o Senna por gostar tanto de velocidade e ter partido quase do mesmo jeito, tãorápido.


(Acho que para estes meninos alados o nosso tempo é muito vagaroso, vagaroso demais, por isso gostam de voar com os carros)


A resposta que recebi , talvez tenha sido sua primeira obra, sinto-me tão privilegiada...


Serão muitas, grandiosa é sua missão, esta missão que ele escolheu iniciar por já estar pronto.




Muito Obrigada, Diogo!


Sucesso nesta nova e bela empreitada!





Só mais uma coisa: se sinto e sei de tudo isso, por que essa aguinha salgada não pára de escorrer da fonte de meus olhos?  Se não é somente de tristeza, será o Amor de Todas as Mães irmanados na dor  de uma mãe que  chora a partida  seu filho? Será? É o Amor Absoluto manifestado em mim pela dor de seus pais?Benditas lágrimas, lindas lágrimas que escorrem sobre este teclado enquanto escrevo. 



Que elas materializem e irradiem  toda a ternura  que dedico hoje,                                                          
  
                                                                                                                       à Simone, AJ, , Aline..                                                                                                                                                                                      

e a um lindo menino


                                                                                                                                    chamado
                                                                                                                                                                                                                                                              Diogo.



       
                                   


                                                                                        


 Denise Rohloff